Fotografei momentos lindíssimos, paisagens exuberantes de cortar a respiração, convivi com um povo muito espiritual, mergulhei nas ondas de um mar brasileiro e saboreei a diversidade de suas receitas feitas com muito amor.
Naturalmente quis viver emoções fortes, sentir a adrenalina de ser livre como um pássaro e contemplar a beleza pintada a mão de uma cidade cheia de vida, então saltei da Pedra da Gávea num voo de Asa Delta e a sensação é indescritível! Na minha mente, registei uma cidade que parou no tempo, além de não ter feito progressos em alguns aspectos e apesar de ser uma adepta nata da preservação de prédios antigos, vi que a mentalidade dos cariocas vive de "Status" a meu ver, vivendo em Londres numa cidade em que se preza o individualismo, onde as classes se misturam sem se aperceber quem pode e quem não tem, foi um choque cultural assistir a divisão entre o mundo pobre e o mundo rico, quando falo de "status" é a tal ignorância de que se tivermos uma mala Gucci, um casarão e compramos roupas importadas somos bem vistos, se passamos imenso tempo no shopping a passear a nossa beleza, a competir numa sociedade que esquece dos valores mais básicos e envelhece num rosto pintado de cirurgias.
Fiz um Tour na Favela da Rossinha, direi que quis assistir de perto a uma realidade tão preconceituosa, que o pobre apenas mata, sim existe um mundo completamente diferente dentro das favelas, sim existe tiroteio e uma máfia que enriquece da droga, que construíram as suas casas no moro, que sobrevivem de empregos como empregadas de limpeza, ou as vezes do nada...mas no entanto não devemos esquecer que dentro destas favelas existe um povo que vive a sua vida de uma forma honesta, que criou o seu tecto pois não teve oportunidade de o fazer numa outra parte qualquer.
Têm escolas e instituições bancárias, levam uma vida normal, a diferença reside no endereço.
Esta era a realidade que quis conhecer, aprendi a não temer as favelas como também a não temer os casarões
Sim amei o Rio de Janeiro, amei de uma forma completa pois acredito que o cartão-de-visita de qualquer País não esta apenas em conhecer os lugares turísticos mas inter agir com a cultura e as pessoas que marcam qualquer cartão postal!
Têm escolas e instituições bancárias, levam uma vida normal, a diferença reside no endereço.
Esta era a realidade que quis conhecer, aprendi a não temer as favelas como também a não temer os casarões
Sim amei o Rio de Janeiro, amei de uma forma completa pois acredito que o cartão-de-visita de qualquer País não esta apenas em conhecer os lugares turísticos mas inter agir com a cultura e as pessoas que marcam qualquer cartão postal!
8 comments:
Exemplo de uma daquelas viagens em que a nossa atitude perante a partida jamais será a mesma aquando do regresso.
Adorei o teu texto maninha, e reparto as tuas impressões sem aumentar ou tirar sequer uma palavra dos momentos que tivémos aí...
Adorei e vivi o Rio.. uma daquelas viagens que diferenciou uma experiência de vida com a outra.. que ensinou algo e que "marcantemente" demonstrou as diferenças entre dois mundos de uma só nacionalidade no mesmo País.
Amo-te muito!
Zia
Fofinha, minha irma maravilhosa, tens toda a razao, valeu a pena,porque fizemos esta viagem juntas e sentimos o mesmo!
Amo-te muitoooo meu coracao!
Fico feliz que tenhas gostado. Volte sempre.
ainda vou realizar um dos meus sonhos que é voar de asa delta.
viver é isso aí!
bj
Naela,
Voar de asa delta é um dos meus desejos!!! A sensação deve ser deliciosa...
Quanto à realidade das grandes cidades, é verdadeiramente chocante aquilo que vemos. Concordo contigo quando dizes que precisamos de interagir com as pessoas. Só assim poderemos saber até onde nos fere a sensibilidade de uma vida no limiar da existência...
BeijOOO
AL
Bela descrição, amiga! Às vezes, é preciso que alguém venha de fora, para nos mostrar o nosso país. :) Boa semana!
Naela
Trouxes um interessanre depoimento, a tua própria experiência, num testemunho, duma realidade social. Essa realidade que vive rodeada de grande beleza, será diferente da europeia.
Aqui há três classes: rica, média e pobre, ali apenas duas, falta a média, normalmente a mais reivindicata, o que fará falta.
Desejo m boa Páscoa.
Beijos
Daniel
da próxima vez, venha pro Nordeste e me avise, que bom que gostou querida, pena que não só no Rio mas em todo o Brasil haja essa mesquinha divisão entre Elite e Povo, mesmo depois de tantas guerras e discusões contra preconceitos e contra a escravidão, mas as coisas estão melhorando e eu espero que continuem assim.
Lindo texto, deu vontade de ir no Rio de Janeiro agora.
Beijos
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