Friday, August 12, 2011

É suposto ser amor

É suposto ser amor, este rosto invisível com marcas de saudades,

Pintado com gotas salgadas de um mar perdido numa praia sem nome

Recebo o convite da vida para um passeio a dois

Caminho tropeçando em pedras sentidas de dor, rasgo a nudez enfeitando o corpo com pedaços de Lua

Corto o céu e embrulho o meu sentir neste manto que me aquece do frio da solidão!

Lágrima que derramam no deserto do meu sentir

Guardo o segredo deste desejo e sei que o meu coração ainda esta contigo, vasculho o teu ser a procura de mim!

Oiço um murmúrio ao longe, ecos de vozes que ditam nostalgia!

5 comments:

KImdaMagna said...

...sempre uma envolvência quente e distante. AS INVISIBILIDADES são as portas dos nossos interiores. Se pudermos caminhá-las, prefira-se então uma venda envolvendo a alma e uma mão quente como farol.
Mesmo assim, nada me garante que a alma não seja possuidora de bolsos rotos...

xaxuaxo na doçura da tua escrita...

Daniel Costa said...

Naela

Depois de ler o interessante poema, reparar nas ilustrações, podemos repetir: "é suposto ser amor!"
Beijos

vero said...

Querida amiga

há quanto tempo não me deliciava com as tuas doces palavras.

Deixo-te um beijinho daqui :)

Vero

ONG ALERTA said...

Segredos bem guardados, beijo Lisette.

Nilson Barcelli said...

Escreves tão bem.
Fico sempre encantado quando te leio.
Só é pena publicares tão raramente...
Querida amiga, tem uma boa semana.
Beijos.

Regresso.....Palavras sentidas, oh tempo! Cheguei...