Wednesday, January 30, 2008



Quando nada parece ajudar, eu vou e olho o cortador de pedras martelando sua rocha talvez cem vezes sem que nem uma só rachadura apareça. No entanto, na centésima primeira martelada, a pedra se abre em duas e eu sei que não foi aquela a que conseguiu, mas todas as que vieram antes.
Jacob Riis

Saturday, January 26, 2008


Porque olho através das cortinas o mundo lá fora?
Aqui dentro as velas iluminam o espaço quente da minha presença
Inundada em lágrimas pela tua distância!
O vento acaricia o calor do meu corpo só,
A vida que me deste agora apenas a mim me pertence,
O teu sorriso é parte de mim
Invocando a sabedoria das tuas palavras no meu viver….
É por ti que existo e sou o que sou,
Nada mais desejo que estar
Do teu lado para parar de crescer!

Tuesday, January 22, 2008


Beijei soberbamente os teus lábios,
Possuí-te selváticamente
Quanto a vida que sinto viver,
Deixei-me levar tão pura, tão genuínamente inocente,
Para que soubesses que aterrei nos teus braços
sem dor nem piedade!
Queimei o teu olhar
Com o brilho inabalável do meu desejo,
Ofereci-te a minha vida
Para que em troca devolvesses-me a felicidade!
Acreditei no infinito de um abraço
E deixei que a saudade fosse
O unico caminho até a ti!

Monday, January 21, 2008


Não há razão para termos medo das sombras. Apenas indicam que em algum lugar próximo brilha a luz.

Ruth Renkel

Friday, January 18, 2008


O amor não conhece a sua própria intensidade até à hora da separação.
Khalil Gibran, em “O Profeta”

Ele: Oi estás a dormir?
Ela: Não estou bem aqui do teu lado...
Ele: O que trazes vestida?
Ela: Uma lingerie sexy e vermelha!
Ele: Você é timida?
Ela: Nem por isso, porquê?
Ele: Porque escondes por detrás de um pequeno ecrã as tuas emoções?

Sunday, January 13, 2008


Os segredos estão cansados,
Procuram-me para dizer
Que desejam ardentemente revelar
O que lhes vai na alma,
Dei um minuto de silêncio e explodi,
Gritei num lugar onde só a minha voz fazia eco,
Caminhei até o mar e deixei-me amar por ele,
Os meus seios virginais foram tocados,
Os meus lábios beijados com sabor a sal!
Deitei-me exausta na areia e desenhei o meu corpo
Nú no chão da praia…..
Corri insaciável para os braços do vento
Que me chamava pronunciando palavras de Amor,
Dormi, adormeci e acordei quando a noite
Deitou seu manto sobre mim para me proteger
Do frio que sentia!
As estrelas apagaram-se do céu e a chuva
Repentina caiu leve e solta,
Convidando-me para uma valsa,
Onde o vento ciumento me olhava
Com lágrimas nos olhos….
Perdido de amor!

Friday, January 11, 2008


"Failure is unimportant. It takes courage to make a fool of yourself"
Charlie Chaplin


Friday, January 4, 2008

Hom many Ophelias are out there....




Shakespeare's Hamlet and the story of Ophelia The story of Ophelia has always been a favorite of mine. Beautiful Ophelia entrusts her happiness with the males in her life...yet this is her downfall. When she betrays Hamlet, she loses him, driving her to madness. It all ends with her sad floral songs at the entrancing brook, where her adornment drowns her.

Thursday, January 3, 2008


Por entre os meus sonhos mais profundos,
Como uma floresta misteriosa,
penetrei nela com sede de vida
Saciei o meu desejo no rio coberto
de margaridas e tulipas….
Vi o reflexo do meu rosto cansado e a sorrir
E deitei o meu corpo adulto no chão!
Senti a tua presença num lugar distante,
onde só o azul do céu
E do teu olhar se cruzam
Vi-me perdida em meus pensamentos,
Esta paixão ardente que tento aniquilar
com as minhas próprias mãos
Oiço o gemido como uma guitarra em noite de luar!
Olha para ela com o meu rosto coberto de lágrimas vazias
Estou perplexa a vê-la passar
Rastejo-me aos seus pés implorando que me diga Adeus!
Os seus labios tocam em minhas mãos
escondendo o meu olhar…
E num instante a sua voz serena e doce
ditam as palavras que tanto ansiei
Ouvir – “Adeus”!

Tuesday, January 1, 2008


"A terra, o sol, o vento, o mar são minha biografia, e são meu rosto. Por isso não me peçam cartão de identidade...“

Sophia de Mello Breyner Andresen

Regresso.....Palavras sentidas, oh tempo! Cheguei...