Quantas vezes contemplei o teu rosto no meu, Luísa...perdi-me tantas vezes quanto possível só para poderes me encontrar! Sabes que passei imensas noites despertas a esculpir o teu rosto, gravando na memória o teu sorriso, lutando com o tempo para que não deixasse esquecer-te na penumbra da tua ausência!
Peguei na guitarra e fiz uma canção para ti e com a voz rouca e quase lacrimejante cantei os líricos perdidos ao vento!
Ah e não sabes como me embriaguei em teu perfume, no teu cheiro e mergulhei em ti!
Ainda afago os teus cabelos que caem como cascata em meu peito num rosto imaginário, deslizo os meus dedos no deserto do teu corpo e percorro o teu Oásis, sacio a minha sede na tua intimidade, penetro e deixo-me ficar ali, onde sinto o calor que emana de tua essência, protegendo-me deste Inverno solitário e frio! Chamo-te de meu vicio...Sim Luísa és a minha inspiração, os meus dias, o vento que toca a minha face neste Inverno sem ti! Luísa se te disser que passei imensas noites acordado apenas pensando em ti, invadindo os teus sonhos, apalpando a cama vazia em busca do teu corpo quente, deixar-me-ias demonstrar quantas vezes fiz amor contigo?
Ainda afago os teus cabelos que caem como cascata em meu peito num rosto imaginário, deslizo os meus dedos no deserto do teu corpo e percorro o teu Oásis, sacio a minha sede na tua intimidade, penetro e deixo-me ficar ali, onde sinto o calor que emana de tua essência, protegendo-me deste Inverno solitário e frio! Chamo-te de meu vicio...Sim Luísa és a minha inspiração, os meus dias, o vento que toca a minha face neste Inverno sem ti! Luísa se te disser que passei imensas noites acordado apenas pensando em ti, invadindo os teus sonhos, apalpando a cama vazia em busca do teu corpo quente, deixar-me-ias demonstrar quantas vezes fiz amor contigo?
O teu silêncio diz-me que sim... Pois então vou-te contar que mesmo ausente de mim, senti o teu corpo, despi-te mil e uma vezes beijando os teus lábios despertando-os para a Vida, colorindo-os com a minha língua! E ouvi-te gritar meu nome, suplicar que não parasse, sussurrar as tuas vontades e nestes momentos o mundo eras tu, nem do meu corpo precisei, a tua alma era a outra metade de mim.
Ainda hoje, tão longe...tão distante...o meu olhar procura por ti na noite, as lágrimas lavam as memorias e enxugam o tecido do meu corpo inexoravelmente solitário num dogma da vida e dos sentimentos que guardei no baú do meu ser!
20 comments:
que bem esculpidas estas palavras na intimidade de um desejo
beijos
senti-te com palavras - elegantes nos sentimentos e no que comunicas através delas!
bom fim desta semana amiga Naela!
Que sensibilidade! Um blog extraordinário a nível de texto e fotografia!
Muitos parabéns
Naela
Um texto que prende por ser enteressante o profundo. Sinceramente, a sua leitura despertou a minha imaginação. Atraiu-me, gostei!...
Beijos,
Daniel
Naela, querida... que coisa mais linda! Voei, impulsionado por suas palavras. Em meu sonho, essa mulher-mito, desejada e quase inatingível, habitava o imaginário daquele que por ela sentia frêmitos insopitáveis de paixão. Ele a tocava, à distância; uma imagem intangível, um espaço vazio a seu lado, o imaginar o seu gosto, o seu cheiro, o seu jeito, o sofrer, de longe, por um bem inatingível? Tudo isso imaginei.
Ele a idealiza(va), vivendo um eterno daydream que às vezes o tirava do chão, levando-o a regiões longínquas de seu mundo interior...
Ah, se pudesse ficar aqui lendo, relendo, vendo, vi-vendo, as suas palavras, o tempo todo...
Beijos, linda, muitos, do João
Maravilhoso querida Naela
http://desabafos-solitarios.blogspot.com/
para que as recordações não sejam torturantes ousemos ter saudades do futuro...
A Alma é um baú infinito, guarda todas recordações físicas e sensitivas, e ao mesmo tempo é o nosso maior terror, porque guarda a nossa pobre condição defeituosa de ser humano.
Beijao
Ausencias que pertencem ao sentimento. Palavras que gritam e choram a falta. Sei do que falas...
Bjs meus
Ainda hoje...venho a tempo de ler um dos mais belos textos de saudade escrita...
Beijo imenso.
Da saudade as palavras doces cheias de um profundo sentimento que o rasto deixa,em nós...
E na beleza do texto
Beijitos ternos
Isso aqui cada vez melhor e eu cada vez com menos tempo pra comtelmplar tamanha beleza.
Espero poder aparecer mais aqui!
Beijos amiga.
CONCURSO
Há um novo concurso no meu www.aminhatravessadoferreira.blogspot.com.
Comparece e concorre. Muito obrigado
A pior distância não é aquela que nos dita o olhar mas a que nos manda a alma...
Que grande reflexão amiga
Beijos daqui
Pierrot
oi Naela! estou com um problema no blog e não consigo ver meus links! só consigo me corresponder p quem está me escrevendo, por enquanto. estava com saudade de entrar aqui e ler seus poemas mérrevilhosos. que dom! bjokasssss
Bem... há tempos que não passava aqui... e agora fiquei sem palavras perante a tamanha imaginação...
Beijos
Sem a tua escrita mergulho num inverno solitário e frio.
Olá minha estimada amiga Naela!.
Quanta saudades , quantas solidões, existem nesse poema.
Uma bela e sensivel alma.
Uma falta contida dentro de sí.
Beijos, amei o póema.
Obrigado, querida amiga, por suas visitas ao meu cantinho.
Regina Coeli.
é uma delicia ler um texto assim, tão doce e sensual ao mesmo tempo.
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