Friday, March 7, 2008




Estou neste deserto da vida...Sinto o abandono como um Adeus rápido que sai apressado das nossas vidas...oiço vozes e perfumo o meu pensamento com a quietude da música que acompanha o meu silêncio!
Que horas devem ser? Se só consigo adormecer acreditando que dormes também, a tranquilidade do teu olhar são a serena luz dos meus!
Darei um nome invisível á nossa história, colorindo de várias cores os espaços vazios e retirar-me-ei desta dor inconsolável que é o fim!
Entro novamente em cena, despeço-me com uma vénia calorosa, recebo as imaginárias flores que cultivei enquanto fui tua e agradeço os aplausos.... Sei que as luzes já se apagaram, sou a única espectadora sentada neste teatro da vida, onde temos como cenário um jardim florido....estranha voz que oiço, que não sei de onde vem, interrompendo cruelmente as palavras que agradecem á vida a bela experiência, de um dia, em tal altura, alguém me ter tirado a máscara para puder olhar verdadeiramente para mim!

10 comments:

Anonymous said...

Hi, my dear Naela,
Sorry I write you in English, but my Portuguese is still "under construction". You have a wonderful blog and you are an amazingly creative and sensitive person!!! I haven't known you for a very long time, but I'm very glad to know you. Thanks for your friendship, always take care...and a big hug from Germany!!!
Your friend Jan

Clara said...

Puxa Naela..mas q txto lindo!!!! Adoro qdo escreves textos destes. Estavas totalmente inspirada. Tb eu me imaginei a assistir a esta peça que escreveste.
Parabéns.
bjks xxx

Su. said...

A vida as vezes oferece-nos um deserto... somos independentes o suficiente para não nos deixar-nos invadir pelo abandono... somos responsaveis pela intensidade de todas a luz que imana de nós, a luta ainda agora vai no seu auge e tudo o que nos fere, torna-nos uma força da natureza.

:)

Beijo nesse coração

Avid said...

Eh... essas pecas da vida sao necessarias. Belo texto. Senti-me lendo.
Bjs meus

Liz / Falando de tudo! said...

Normalmente somos nos que insistimos em continuar mascarados para que o outro nao nos conheça de verdade!
Linda passando para te desejar uma boa semana, apareçe!

Plum said...

Muito bonito!***

Nilson Barcelli said...

É impressão minha ou neste texto há ventos de solidão à solta?
Revela, por outro lado, uma aprendizagem da vida, ainda que à custa das luzes que se foram apagando...
Ficção ou realidade, num caso ou noutro é um belíssimo texto que gostei de ler.

Beijinhos.

Liz / Falando de tudo! said...

Linda deixei um carinho para você la no meu cantinho, espero que goste!!
Um abraço!

Liz / Falando de tudo! said...

Você cpoia exatamente como copia uma foto para um post, e repasse para quem você quiser!! Vai no blog da pessoa e avisa que tem presente pra ela!!!

João Mãos de Tesoura said...

Sim, sou eu que falo para ti no meio da penumbra da última fila. Nem os olhos vislumbras, só o brilho que deles emana.
Sabes que me vais amar? Estavas a trauteá-la... só por isso murmurei!
Entre nós não haverá máscaras, não quero esconder os sorrisos.
Sim, levantei-me e procuro-te. Estarei em Londres em breve há procura do teu autógrafo.

Beijo latino,

João

P.S. Se quiseres falar comigo adiciona-me no messenger (msn) com vilassa@hotmail.com; não encontrei aqui o teu emai, senão tinha-te enviado este convite em privado! Podes sempre apagar o comentário, poupando-me a ter outras/os a fazerem-se passar por ti! ;)

Regresso.....Palavras sentidas, oh tempo! Cheguei...