Friday, August 8, 2008

Carícia perdida!

Como a infinitude de uma carícia perdida
Beijo as palavras escritas no teu livro
Faço de mim o prefácio e o prólogo
Desfolho as paginas sentindo
A tua pele e leio-te por inteiro,
Sinto o perfume que emana através
De capítulos mal contados
E altero o título!
Faço da tua história um conto
De nos dois,
Uma biografia das nossas vidas e do sexo
Nas horas mortas quando a noite adormecia
Em nossos braços,
Na escuridão do quarto perco-me em teu olhar
Oiço a música e vejo a sombra do teu corpo
Na parede branca
Da voracidade dos nossos sentimentos
Exacerbados como um poema inacabado...
Espero por nos dois na infinitude de cada lágrima...

13 comments:

Borboleta said...

Ai quem me dera ser as palavras, escritas nesse livro, e receber tais e tão intensos, profundos, sentidos, argutos, (e)ternos beijos.
Seus textos têm várias dimensões: têm extensão, profundidade, densidade, altura, arrebatam-me... e muito mais. Muito mais.
Beijos, muitos, muitos, do Thiago

Carla said...

as tuas palavras fazem sempre eco em...como se pensasse que não teria outra forma der dizer o que dizes...
bela esta balada a dois!
beijos

Daniel said...

Naela

Na poesia pode disfrutar de muitas liberdade, de deixar voar o pensamento. Fui o que achei do teu poema, que não se apresenta como obra inacabada. Vi simplesmente a sublimação do belo, completado na interessante ilustração, que encima o texto.
Isto quer dizer, teres conseguido um lindo e terno poema, onde não falta a sensualidade a a torná-lo mais colorido.
Beijos
Daniel

Dois Rios said...

Lindo poema, Naela!
Intenso, vasto, profundo e melancólico.
É um livro que todos nós já lemos.

Beijos,
Inês

Anonymous said...

Olá Naela

Que texto tão profundo e belo.

Com muita sensualidade se transmite coisas sérias e lindas.

Beijinho

Renato

RENATA CORDEIRO said...

Na infinitude de uma lágrima... lindo!
Amiga:
Fiz um post sobre um filme que considero bastante feminino. Apareça aqui:
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Não há ponto depois de www
Um beijo,
Renata

Alessandra Castro said...

Que lindo...Belo e profundo, palavras que tocam a alma.

Joseph 1 said...

Naela
Olá

Eis-me a visitar-te e dou com um poema, subdividido, intitulado CARÍCIA PERDIDA!.

A foto de cima está muito must.

O poema, em livro que desfolhaste, e na tua vulcanidade amorosa, sensual de desejo, mas ao mesmo tempo esperando que as coisas aconteçam...lágrimas!?...

Eu adoro ler poesia, mas não sou poeta.

Gostei muito.

Beijos ternos;)**

Luis Eustáquio Soares said...

um poema-passeio na pele das carícias, como lascívias de delícias vividas, vivendo e a viver, apixonadamente, sem servícias.
b
luis de la mancha.

RENATA CORDEIRO said...

Já comentei esse poema aqui e agora o reli umas três vezes: na infinitude de uma lágrima. Isso é simplesmente lindo! Também fiz um post lindo, vc não vai prestigiá-lo?
wwwrenatacordeiro.blogspot.com
Um beijo,
Renata

Avid said...

Palavras escorregadias e soltas, colam e recolam... transbordam... encontram.
Bjs meus

Maldito said...

Não sei o que é mais interessante, as palavras ou as imagens!
Parabens
Inté!

Liz / Falando de tudo! said...

Biografia de vida e sexo, isso faz sucesso!
Ola lindona, como estais?
Beijos

Regresso.....Palavras sentidas, oh tempo! Cheguei...