Thursday, August 7, 2008


Perguntarão pela tua alma.
A alma que é ternura,
bondade,
tristeza,
amor.
Mas tu mostrarás a curva do teu vôo
livre, por entre os mundos...
E eles compreenderão que a alma pesa.
Que é um segundo corpo,
e mais amargo,
porque não se pode mostrar,
por que não se pode ver.
(Cecília Meireles)

20 comments:

Anonymous said...

Esta noite, durante a habitual manutenção feita pela administração do Blogger, perdi — não sei como — os comentários mais recentes do meu último texto (Agosto e Desgosto), entre os quis se encontrava o seu. Peço-lhe, por isso, encarecidamente, que queira ter a maçada de o reescrever. Desde já as minhas desculpas e os meus antecipados agradecimentos.
Abraço amigo
Luís Costa

Anonymous said...

Belo poema. Muito bem escolhido. Cecília Meireles é uma das poetisas (e poetas também)de língua portuguesa que eu mais aprecio.

Canephora said...

Gostei...
" a alma que é ternura, bondade, tristeza, amor"

O que não se vê na cara triste que fazemos, o que não se encontra nas mãos enrrugadas e calosas, o que não se entende nos cabelos brancos ou na falta deles...
A alma... quantos de nós a consegue fazer colorida desta forma?
A alma é a veste que todos podemos mostrar, é o alisar das rugas, a luz dos olhos, a cor dos cabelos, já perdida... a alma que nasce e cresce e vive, enquanto sorrirmos.

Anonymous said...

Olá, Naela
Obrigado por ter atendido prontamente o meu pedido. Já resolvi o problema. Quando publiquei um comentário, no texto visado,a pedir desculpas, em vez do texto que escrevi, apareceu o comentário da Raquel. Resolvi então escrever mais alguns fictícios e... os meus queridos comentários foram reaparecendo, um a um.
Espero que a anomalia esteja resolvida.

Pelos caminhos da vida. said...

Belissímo poema.


beijooo.

Arnaldo Reis Trindade said...

Cada vez melhor, se é que tem como ficar melhor amiga, bela postagem, a Cecília sabe o que faala e você como juntar o que ela escreveu com uma bela imagem, algo que só poetas e artistas conseguem fazer.

Parabens

Abraços

Dois Rios said...

Oi, Naela!

As poesias da C.Meireles me fascinam!

"a alma pesa."

Eu diria que as vezes ela pesa tanto que o melhor seria não te-la.

Beijos,

Anonymous said...

Pois que outros a digam amarga...
eu prefiro-a leve e resplandescente, a transparecer para o exterior em toda a sua candura!
Bjs

Avid said...

Delicioso. Adoro essa poeiza.
Bela escolha.
Bjs meus

Sonhos e Devaneios said...

Naela, linda poesia com sentimentos, é verdade de vez em quando a alma pesa..
beijos joao

RENATA CORDEIRO said...

Das brasileiras, Cecília é uma das minhas preferidas.
Amiga:
Estou dando uma festa virtual no meu Blog, com fogos de artifício, sucos, queijos e bolo, para comemorar as minhas melhores.
Conto com a sua presença,
uUm beijo,
Renata
wwwrenatacordeiro.blogspot.cpm
não há ponto depois de www

Carlos said...

Olá,
Fiz dois comentários no seu post anterior ,mas não apareceram, não sei se não gostou , ou se eventualmente não quer que comente no seu blog.
A alma é algo transcendente que se cruza com a nossa essência, e que é também o elixir da poesia ...mas que felizmente é livre e que não se vê......


Deixo-lhe um sorriso

:)

Deusa Odoyá said...

Oi minha querida amiga Naela.
Muito obrigado por suas palavras em meu cantinho.
Linda essa poesia, muito pura e sensível.
Parabéns. Beijos e fique na paz.
sua amiga.
Regina Coeli.

OUTONO said...

Como sempre...
Uma partilha doce, uma leveza intensa e um "cair" desejado.

Beijo-te ao de leve, com fidelidade amiga e cumplicidade de admiração.

Fernando Santos (Chana) said...

Olá Naela, bela poesia...Espectacular...
Beijo

Anonymous said...

Olá Naela,

Belo poema de uma bela poetisa.

Todos somos amantes de amores "perfeitos".

Excelente.

Beijinho

Renato

Alessandra Castro said...

Sim, podemos todos perder e perder, mas sempre recomeçar.

Borboleta said...

Acho que nunca tive oportunidade de dizer o tanto que amo Cecília. Eu a conheci nesta Canção:

"Nunca eu tivera querido
dizer palavra tão louca:
bateu-me o vento na boca,
e depois no teu ouvido.

Levou somente a palavra,
deixou ficar o sentido.

O sentido está guardado
no rosto com que te miro,
neste perdido suspiro
que te segue alucinado,
no meu sorriso suspenso
como um beijo malogrado.

Nunca viu ninguém
que o amor pusesse tão triste.
Essa tristeza não viste,
E eu sei que ela se vê bem...
Só se aquele mesmo vento
fechou teus olhos, também..."

Beijos para lá de carinhosos, do Thiago

Fragmentos de Elliana Alves said...

Amei,parabéns e aplausos pela poesia,bjssssssssss e tenha uma linda semana,cheia de paz e poesia,boa tarde!Volteiiiiiiiiii...

Sombra de Anja said...

Lindo...
Meireles toca-me profundamente em alma, em voos, em corpos...
Adorei...a foto entao ta show de bala.
Beijao

Regresso.....Palavras sentidas, oh tempo! Cheguei...